Bombeiros vão ter equipa de intervenção permanente

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Bombeiros vão ter equipa de intervenção permanente

A partir de 1 de junho, os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras vão contar pela primeira vez com uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), constituída por cinco elementos profissionais, que vão estar em permanência no quartel para dar uma resposta imediata a qualquer situação de urgência e emergência registada no concelho.

“Estes elementos vão reforçar a capacidade operacional do corpo de bombeiros”, afirma Fernando Barão, comandante da corporação, que passa assim a ter 30 elementos assalariados em permanência no quartel durante o período do dia, sendo que esta equipa responde apenas a casos de urgências.

“Trabalho não falta”, garante Fernando Barão.

Desde 2012 que a corporação assiste a um aumento vertiginoso de ocorrências e a dimensão da sua atividade operacional atinge dimensões cada vez mais elevadas.
Todos os meses contabilizam cerca de 800 saídas de ambulância em emergências pré-hospitalares. Ao dia de hoje, ainda a época de incêndios não teve início e a corporação já acudiu a quase uma centena de fogos. As saídas para acidentes e desencarceramentos já estão quase em registos semelhantes.

Durante o período noturno, fins de semana e feriados, o trabalho continua a ser assegurado por uma escala de voluntários, da qual também fazem parte as equipas de assalariados.

De acordo com o comandante, as inscrições para equipa já abriram e há entre os bombeiros oito elementos candidatos. Irão em breve prestar provas e os cinco melhores classificados integram a EIP.

O protocolo que visa a constituição da EIP foi assinado por Laura Rodrigues, vice-presidente da Câmara Municipal, no passado dia 14, numa sessão que se realizou no Quartel da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres, com a presença de Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, José Artur Neves, secretário de Estado da Proteção Civil, Manuel Machado, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, e Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Cada EIP é constituída por quatro bombeiros e um chefe de equipa, com os seus custos a serem divididos, em partes iguais, pelas autarquias e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

De acordo com a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2018, o país passa a contar este ano com mais 79 equipas deste género, contabilizando um total de 395 operacionais. Com estas novas EIP, as corporações de bombeiros voluntários passam a ter 170 Equipas de Intervenção Permanente, compostas por 850 elementos profissionais.

Fonte: Badaladas


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