Depósito de carvão ardeu durante 63 horas

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Depósito de carvão ardeu durante 63 horas

Durante três dias, 40 elementos dos bombeiros voluntários de Torres Vedras, apoiados por 10 viaturas, combateram um incêndio que deflagrou num depósito de carvão vegetal na freguesia do Ramalhal.

As chamas, que tiveram início às 21h20 de sábado, dia 24, acabaram por consumir 1.200 toneladas de carvão, tendo sido controladas com muito esforço pelos bombeiros, que só deixaram o local do sinistro eram já 12h de terça-feira, dia 26. De acordo com o comandante da corporação torriense, Fernando Barão, foram 63 horas de muito trabalho para conter o “incêndio mais demorado dos últimos anos no concelho de Torres Vedras”.

Durante várias horas, os soldados da paz travaram uma luta desigual com uma meda de carvão que chegava a atingir os 10 metros nos pontos mais altos. “Foi muito difícil de trabalhar, a mobilidade era reduzida, era uma grande quantidade de carvão que estava todo em combustão, fazia muito um calor e foram precisos muitos litros de água. Foi um esforço enorme”, sublinha o comandante.

O risco de propagação do incêndio aos armazéns próximos ou à área florestal “era grande, estava muito vento”, explica Fernando Barão, mas a corporação torriense, que se revezou ao longo de três dias, conseguiu conter as chamas, evitando o pior. Na operação de combate ao incêndio esteve também envolvida maquinaria da Câmara Municipal e do empreiteiro. “A solução que encontrámos foi removermos o carvão para uma zona descampada, para ser arrefecido e não voltar a entrar em combustão”, explica Fernando Barão.

Apesar dos esforços, “grande parte do carvão ficou destruído”, num incêndio cujas causas são, para já, desconhecidas, de acordo com os bombeiros.

Fonte: Badaladas


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